Participação de pessoas no Coletivo
Contexto, pertinência e relevância
Esta documentação contém sugestões oriundas de pesquisas e vivências em contextos sociais específicos.
Elas de modo algum são sugestões universais ou imposições de uma forma de agir e se comportar.
Não são modelos no sentido de que devem ser seguidos, mas modelos no sentido de que podem ser adotados, adaptados ou até mesmo criticados e melhorados, desde que ajudem, sejam úteis a façam sentido.
Documentação incompleta
A documentação a seguir encontra-se num estágio ainda inicial, muito incompleto e pode não fazer sentido fora do conteúdo para o qual ela foi criada.
Trabalho adicional ainda é necessário para que ela esteja num estado minimamente útil e compreensível.
O presente processo trata da Entrada e saída de pessoas no Coletivo, estabelecendo assim a participação de pessoas no Coletivo no nível 3 de ACL.
Participação de pessoas
A participação de cada pessoa no nível 3 de ACL deve ser dar através de um processo formal, onde:
- Nas etapas de proposta e discussão da participação deve ocorrer a aproximação da pessoa com o Coletivo.
- A etapa de realização do processo está dividida nas seguintes fases: a. Entrada tipo "trainee". b. Participação efetiva. c. Saída/afastamento, quando o processo de participação da pessoa no nível ACL 3 é arquivado, podendo ser desarquivado no futuro.
Aproximação com o Coletivo
Nesta etapa, a pessoa e o Coletivo procuram se aproximar e se conhecer e ambos avaliam a vontade de prosseguir com a participação.
Entrada de treinamento
Caso haja prosseguimento do processo, a pessoa passa por um período de experiência e treinamento, onde:
- Toma conhecimento do funcionamento e das atividades do Coletivo.
- É auxiliada por alguma pessoa do Coletivo que se voluntaria de guia.
- Aprende a utilizar os instrumentos técnológicos básicos do Coletivo.
Mas que:
- Não tem acesso a chaves, senhas ou contas em camadas do Coletivo.
Antes de entrar no período de participação, a pessoa precisa concordar explicitamente que respeitará:
- Os processos do Coletivo.
- O sigilo e a privacidade do Coletivo, mesmo no caso de deixar de participar do mesmo.
A fase de treinamento se encerra quando a pessoa sentir que já pode participar efetivamente do Coletivo.
Participação efetiva
Após passar pelo período de treinamento, a pessoa se integrará efetivamente no Coletivo, podendo assumir responsabilidades e ter acesso a todas as camadas e interfaces do Coletivo.
Para que continue com tal participação, um mínimo de comprometimento é necessário
- Ter ciência do que aconteceu nos últimos tempos dentro do Coletivo.
- Participar de alguma forma nas discussões do Coletivo.
- Caso não possa arcar com 1 ou 2, deve ao menos responder nos processos de roll call.
Critérios de segurança
Levando em conta que o Coletivo abriga informações de muita gente, é importante que exista um nível de segurança mais alto do que a média):
- Ter a pasta pessoal e área de troca (swap) criptografadas.
- Utilizar senhas seguras.
- Utilizar criptografia GPG.
- Verificar fingerprints em servidores, etc.
- Demais recomendações.
Privacidade
É uma escolha de cada participante se manter como membro privado ou mencionar que faz parte do Coletivo, seja publicamente ou em círculos restritos.
Congelamento e término de participação
Nos casos de problemas pessoais, o Coletivo pode, mediante processo formal, congelar temporariamente a participação de alguma pessoa no Coletivo.
No caso de congelamento ou término de participação, a pessoa perde os acessos às camadas e interface de ACL 3 do Coletivo.
Responsabilização
O Grupo de Trabalho formado pelas pessoas responsáveis pelo presente processo fica encarregado de zelar pela aplicabilidade do presente processo e de certificar que os acessos às interfaces e camadas das pessoas que se desligarem ou se afastarem do Coletivo sejam removidos.
Retroatividade
O presente processo é retroativo, isto é, mesmo quem já participa do Coletivo antes da vigência do processo precisa passar por ele, por uma questão de isonomia.